terça-feira, 12 de março de 2013

A História da Fotografia:
Doa sua fortuna

George Eastman é tão conhecido como filantropo quanto como o criador de uma nova era na fotografia. Doou 20 milhões de dólares para o Instituto Tecnológico de Massachussets, de forma anônima, como sendo um certo "Sr. Smith", que se popularizou em uma conhecida canção do Instituto.

Estabeleceu um plano dental massivo para crianças com clínicas dentais em Rochester, Londres, Paris, Roma, Bruxelas e Estocolmo, custando somente a clínica de Rochester 2,5 milhões de dólares, pois acreditava - de forma correta - que as crianças com dentes bem cuidadas teriam mais oportunidades na vida devido à sua melhor aparência. 

Amava a música e queria que todos pudessem se deleitar com ela, criando uma escola de música, um teatro e uma orquestra sinfônica, existentes até nossos dias com muito sucesso.

Promoveu e levou a cabo um plano para a criação de uma Faculdade de Medicina e Hospital para a Universidade de Rochester e em 1924 doou 30 milhões de dólares à Universidade de Rochester, Instituto Tecnológico de Massachussets, Hampton e Muskegee - estes últimos institutos para a educação dos negros.

Nada disto foi feito por impulso, mas sim por uma convicção fundamentada em cuidadoso estudo e conhecimento obtidos através de consultas com os especialistas em negócios, em música, em medicina, em educação. Para ele sua grande fortuna lhe oferecia uma melhor oportunidade de ser útil.

George Eastman era um homem modesto, avesso à publicidade. Foi inventor, técnico, organizador e executivo com visão patriótica e filantrópica. Foi o primeiro fabricante dos Estados Unidos que formulou e colocou em prática a moderna política de produção em grande escala e baixo preço, para distribuição mundial, amplamente respaldada por investigações científicas e grande publicidade.

Viveu a sua filosofia: "O que fazemos em nossas horas de trabalho determina o que temos; o que fazemos em nossas horas de ócio determina o que somos". 

Doa sua fortunaPor ocasião de sua morte, em 1932, o editorial do jornal New York Times dizia: 

"Eastman foi um fator relevante na educação do mundo. Daquilo que capitalizou por suas grandes contribuições à raça humana, deu generosamente para seu bem estar; patrocinou a música e o saber; apoiou o ensino e a investigação científica; procurou diminuir o sofrimento humano favorecendo a instituições sanitárias; ajudou os mais necessitados em sua luta cotidiana; fez de sua cidade um centro artístico, glorificou sua pátria ante os olhos do mundo". 

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