terça-feira, 12 de março de 2013

A História da Fotografia: 
Em busca da simplicidade

Eastman se dedicou ao desenvolvimento de novos produtos para simplificar a fotografia. Procurava encontrar uma base mais leve e flexível que o vidro. Primero usou papel para o suporte da emulsão; o rolo de papel estava protegido em um "porta-rolo" e se usava nas câmaras da mesma forma como as "porta-placas" de vidro.

Nesta época o Sr. Eastman não previa o futuro dos materiais fotográficos para uso do amador, que dois anos mais tarde chegou a ser um fator tão importante em seu negócio. Sua idéia, no início, era trocar as placas de vidro usadas pelos fotógrafos profissionais.

Em 1885 anunciava que estava introduzindo uma nova película sensível que seria um substituto econômico e conveniente para as placas de vidro, tanto para tomadas internas quanto externas. Apesar do sistema de porta-rolos ser adequado e ter um êxito inicial, o papel não era inteiramente satisfatório como suporte da emulsão porque a granulação do papel se reproduzia na cópia.

Eastman substituiu o papel pela película de colódio mas não conseguiu fabricar uma que fosse suficientemente forte para sustentar a emulsão. Então decidiu cobrir o papel com uma camada de galatina comum solúvel e em seguida com outra insolúvel, sensível à luz. Depois de exposta e revelada, a gelatina com a imagem se soltava do papel, se transferia a uma folha de gelatina clara e se envernizava como colódio.

Foi então que Eastman mudou de idéia, alterou a direção de seu trabalho e estabeleceu o curso que o levou ao êxito na fotografia. Em certa ocasião disse: "Quando concebemos nosso plano para a fotografia em películas, esperávamos que todos os que usavam placas de vidro adotassem este novo meio, mas foram poucos os que o fizeram. Era evidente que para ter um grande negócio teríamos que chegar ao público". 

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